terça-feira, 16 de março de 2010

"Se você vier pro que der e vier comigo

Eu te prometo o sol se hoje o sol sair
Ou a chuva se a chuva cair.

Se você vier até onde a gente chegar
Numa praça na beira do mar
Um pedaço de qualquer lugar.

Neste dia branco se branco ele for
Esse canto, esse tanto de amor, grande amor
Se você quiser e vier pro que der e vier comigo.

Se branco ele for
Esse pranto, esse tanto, esse tão grande amor, grande amor
Se você quiser e vier pro que der e vier comigo".

(Dia Branco /Roberta Sá)

sábado, 13 de março de 2010


Eu queria poder escrever mais..
Mas ao mesmo tempo queria ter algo mais para contar.

A semana começou, terminou, e o final de semana parece pouco perto do meu cansaço!

Eu tenho um amor que não é de mentira,
E tenho uma faculdade que resolveu não ser mais de mentira também.
Tenho dois cachorros enlouquecidos que me recebem com muita empolgação todos os dias.
Não tenho mais horários vagos.
Também não tenho um vestido de madrinha para daqui duas semanas.

Amanhã tem almoço com calouros do curso.
Terça começa o inglês.
Preciso urgentemente atender!
Ah, e lembrar como é bom ficar deitada no meu colchão amassado.

E apesar da semana tensa, cansativa, estressante e calmante, eu tenho algo muito bom:
um objetivo na vida!!

"...isto é, conhecer completamente Cristo Jesus, o meu Senhor"!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Que belo dia pra se ter alegria!!

É.. que belo dia pra se ter alegria.
Ganhei uma rosa, fiz a matrícula do inglês, descobri um calouro nativo de uma das minhas origens, paguei o curso, peguei minha camiseta nova, zuei como no ano passado, reencontrei pessoas agradáveis (desagradáveis também), meu toc gritou algumas vezes, a vergonha alheia berrou muitas vezes, os detalhes não escaparam dos olhos, o estresse chegou, uma crise de ansiedade bateu e sumiu, novos professores, risadas engraçadas, uma "salma" de palmas, creme hidratante, rest'o d'ont'è, fotografia, novas expectativas, menos tempo, fim de folga!!

Sim, que belo dia pra se ter alegria!

"Regozijai-vos sempre no Senhor; outra vez digo, regozijai-vos". Filipenses 4.4

sexta-feira, 5 de março de 2010

Março, marciano...

Escutando um sambinha, relendo antigos posts, conversando com pessoas interessantes, fuçando no celular, tossindo um pouco, pensando, coração palpitando!
Talvez no meu silêncio interno, quando o mundo não para de girar, e ainda assim, silêncio dentro de mim.

Estamos em março, e eu ainda acho 2010 um ano marciano, estranho, a ser desvendado, descoberto, catalogado e só em 2011 poderei concluir algo.
Quero muito acreditar que o ano passará rápido.
As férias pelo menos passaram... que triste.

Mas as férias não foram tristes, não foram de sucesso/loucura com acontecimentos mirabolantes e escabrosos, mas com certeza inesquecíveis, especiais, encatadores, apaixonantes, revigorantes, rejuvenescedores, empolgantes, alegres, profundos, tensos, calmantes, confusos, sofridos, angustiantes, ansiosos... tão positivos!

Começar as férias extraindo os sisos não parece ser algo muito interessante, mas foi importante. Aniversário, natal e ano novo em jejum foi uma experiência nova e garanto, menos estressante do que com dentes.

Janeiro chegou cheio de mudanças, a começar de sede. Da nova sede para a novíssima sede. A casa dos Smurfs que nos acolheu com muito carinho. Foi um presente de Deus, que pareceu tão demorado para chegar, mas chegou e nos mudamos para cá. Duas quadras para o lado, e a novíssima sede parece muito mais pantanal do que a outra. Vejo araras da varanda, tucanos nos coqueiros, galinha da angola no telhado, e o galo desafinado na puberdade as 3h da manhã! Isso sem falar no pavão, o próprio pavão na frente de casa.
Morri.

E janeiro pareceu um mês tããããão longo. Onde um dia tão esperado talvez nunca chegasse, e um pouco de medo da determinação deixar de ser determinada, e dos dias do calendário se esgotarem, e os sonhos não se concretizarem.
Noites acordadas olhando para o teto, pensando, tentando imaginar o inimaginável, frio na barriga e a incerteza de passos em um terreno até então desconhecido.
Deus fez chegar aqui perto o pedaço que faltava em mim, andando por aí, (acho que) me procurando. Somando todas as horas que já havíamos estado pertos antes, o resultado era mínimo... a realidade contrariou a matemática. Talvez a explicação mais racional para uma sintonia forte seja algo irracional: tantos anos orando, mesmo sem saber que era ele, mesmo sem saber que era eu, quando os espíritos se encontraram fisicamente, já se conheciam tanto que nem sei.
Copiando suas palavras, "tava tudo meio estranho, era uma mistura de ansiedade e vontade, medo e felicidade, um momento totalmente antitético"! Concordo com isso.
A espera compensou.
Na verdade, depois que passa é que se entende porque "tudo tem seu tempo determinado".
Mesmo soando como loucura, desatino, algo duvidoso... Mesmo conhecendo previamente tudo de ruim, e avaliando todos os pontos negativos... Mesmos com todos os "se", os "porquês", os "mas", os "e"...
Juntou o pedacinho de lá, com o pedacinho de cá, para escrever com uma mão só uma história que cada um escrevia a sua maneira.
E os pontos de interrogação agora são um "aaahhh", uma esperança, uma certeza, um pensamento prolongado, uma saudade!
Sim, um "sim" que depois de alguns anos foi dito, um "sim" sem dúvida, sem medo.
Janeiro terminou assim!
Com mais um motivo para dizer que Deus é bom.
E conhecendo cada detalhezinho da minha vida, cruzou meu caminho com o caminho de alguém que é um sonho bom, uma realidade boa, um riso bom.

Fevereiro, carnaval, ano para começar...
E a José veio descobrir que o pantanal é aqui. Uma parte sofrida de Brasília que senti perto de mim e animou meus dias, e só confirma que a distância é apenas um detalhe nas amizades que não somos capazes de esquecer.
Assuntos e mais assuntos, banho de chuva, fotos turísticas, vergonha alheia, pessoas feias, nós bonitas, percepções que apenas boas amizades são capazes de fornecer.

E falando em amizade, minha amiga, amiga mesmo, talvez a amizade mais antiga que eu tenha, vai casar, e eu sou madrinha! Nossa, eu tinha 11 anos quando conheci ela. Agora, 23! Isso é meio assustador.
E eu fui para lá, porque madrinha que é madrinha, participa.
Me senti tão bem em participar. É emocionante e empolgante participar de algo que também te faz feliz, que você olha de fora e admira, alegra o coração.
Ser madrinha dessa vez tem sido uma experiência única, emocionante. Espero não chorar na cerimônia!
Para constar, já são quase 8 anos morando longe (longe mesmo), e a amizade não se perdeu ao na estrada.

Agora estamos em março, o mês marciano, que fará 2010 começar definitivamente, sem direito a fugas.
E falar sobre março será como recomeçar a ler esse post em seu segundo parágrafo, e repetir, repetir, repetir, repetir...