quarta-feira, 27 de maio de 2009


Os dias por aqui tem sido bem tensos, entre um empurrão e outro no ônibus, venho compartilhar as palavras que tenho lido no caminho para a faculdade. Faculdade que está daquele que jeito, consumindo a minha juventude. Minha tentativa de resumir essa parte do livro, seria em vão. Sintam-se tocados como eu me senti.


O Impostor que Vive em Mim

4. Filho de Deus


Deus convoca seus filhos a um estilo de vida que vai contra a cultura: conceder perdão num mundo que exige olho por olho - ou mesmo pior. Mas, se amar a Deus é o primeiro mandamento e amar o próximo prova nosso amor por Deus, e se é fácil amar aqueles que nos amam, então amar nossos inimigos deve ser como um crachá que nos identifica como filhos de Deus.

A convocação para que vivamos como filhos perdoados e compassivos é radicalmente inclusiva. Ela é dirigida não apenas à esposa cujo marido esqueceu o aniversário de casamento, mas também aos pais da criança que foi assassinada por um motorista bêbado; às vítimas de acusações levianas; ao pobre que vive na sarjeta e vê o rico passar em um Mercedes; aos que sofreram violência sexual; ao cônjuge envergonhado pela traição do companheiro; aos cristãos escandalizados com imagens blasfemas de uma divindadade pagã; à mãe em El Salvador, que recebeu o corpo da filha brutalmente massacrada; aos casais idosos que perderam todas as economias nas mãos de banqueiros desonestos; à mulher cujo marido alcoólatra desperdiçou a herança e aos que são objetos de zombaria, discriminação e preconceito.

As exigências do perdão intimidam tanto que parecem humanamente impossíveis. Elas estão além da capacidade da vontade humana, carente da graça. Apenas a confiança total numa Fonte maior pode nos dar poder para perdoar os males que outros nos causaram. Em momentos extremos como esses, há apenas um lugar onde ir: o Calvário.

Fique ali por um longo tempo e observe o Filho unigênito de Deus morrer em completa solidão e desonra sangrenta. Veja como ele sopra perdão sobre seus torturadores no momento de maior crueldade e impiedade. Naquele monte solitário, fora dos muros da antiga Jerusalém, você receberá o poder de cura do Senhor que agoniza.

A experiência mostra que a cura interior raramente é resultado de catarse repentina ou da libertação instantânea da amargura, da raiva, do ressentimento e do ódio. É, com maior frequência, um crescimento gradual na unidade com o Crucificado, que conquistou nossa paz por meio de seu sangue na cruz.

Isso pode levar bastante tempo, pois as lembranças ainda estão vívidas demais e a dor, muito profunda. Mas vai acontecer. O Cristo crucificado não se limita a ser um exemplo heróico para a Igreja: ele é o poder e a sabedoria de Deus, força viva e ressurreta, transformando nossa vida e nos capacitando a estender a mão reconciliadora aos nossos inimigos.

A compreensão ativa a compaixão que torna o perdão possível. O autor Stephen Covey recordou um incidente enquanto estava andando no metrô de Nova York, num domingo de manhã. Os poucos passageiros a bordo estavam lendo jornal ou cochilando. Era uma viagem silenciosa, quase sonolenta no interior da cidade.

Covey estava totalmente envolvido em sua leitura quando um homem, acompanhado de vários filhos pequenos, entrou no trem. Em menos de um minuto, o tumulto se estabeleceu. As crianças corriam para cima e para baixo no corredor do vagão, gritando, berrando e brigando umas com as outras no chão. O pai não fez nenhum esforço para intervir.
Os passageiros mais idosos, irritados, mudaram de lugar. O estresse se transformou em angústia. Covey esperou pacientemente. Com certeza, o pai faria alguma coisa para restabelecer a ordem: uma bronca suave, uma ordem severa, alguma expressão de autoridade paterna, qualquer coisa. Nada disso aconteceu. A frustração aumentava. Depois de esperar aé além do que devia, Covey derigiu-se ao pai e disse, de maneira educada:
- Senhor, talvez seja possível restabelecer a ordem aqui se o senhor disser a seus filhos para que voltem e sentem.
- Eu sei que deveria fazer alguma coisa - respondeu o homem. - Acabamos de sair do hospital. A mãe deles morreu há uma hora. Simplesmente não sei o que fazer.

A compaixão sincera, que gera o perdão, amadurece quando descobrimos onde o inimigo chora.

sábado, 23 de maio de 2009


Tudo vai ficar bem

terça-feira, 12 de maio de 2009

O que faz você infeliz??

Não sei quem lembra da propaganda "O que faz você feliz", e eu até já postei uma vez uma lista de muitas coisas que me fazem feliz.
Há tempos venho pensando em tudo o que não me faz feliz, hehehe.
Aquilo que tira a paciência, irrita, estressa, enoja, entristece e até chega a virar ódio momentâneo.
Chegou a hora de passar algumas delas para cá:

O que faz você infeliz?

- Fome
- Festa surpresa
- Sono
- Ônibus lotado
- Vidro de lotérica
- Ser mal atendida em lojas
- Ver brigas
- Louça suja misturada
- Formigas que comem girassóis
- Professor de mal com a vida
- Acordar 5h da manhã
- Almoçar na faculdade
- Tomar remédio
- Mexerem no meu quarto
- Especulações
- Ser deixada falando sozinha
- Não responder perguntas
- Grosseria
- Instestino preso
- Dedos gordurosos em vidros
- Tpm
- Mentiras
- Histórias mal contadas
- Perder algo
- Sol queimando a cabeça
- Viajar em pé no ônibus
- Criança malcriada
- Não retornar minhas ligações
- Não me responder no msn/gtalk
- Me fazer esperar no msn/gtalk
- Não responder meus sms
- Espiarem enquanto leio livro/jornal
- Marcas de dedos em fotografias
- Maldade com animais
- Poluir o meio ambiente
- Pessoas sem consciência ambiental
- Emails encaminhados
- Músicas ruins
- Disperdício
- Calor excessivo
- Frio excessivo
- Bêbado
- Palestras ruins
- Discursos fúteis
- Falta de opinião formada
- Discussões sem conclusão
- Lagartixa
- Insistir que eu fale quando quero ficar quieta
- Não atender
- Cantadas de pedreiro
- Falar errado
- Escrever errado
- Comer mal
- Conformismo
- Pressa
- Comodismo
- Câmera quebrada
- Saudade
- Desvalorização da vida
- Vida de gente grande
- Semana de provas
- Casos de família
- Sujeira
- Comida bagunçada no prato
- Pessoas pegajosas
- Pedófilos
- Não cumprir o combinado
- Arrumação de "esquemas" para mim
- Não conseguir lembrar algo
- Unha quebrada
- Não sentir o "qi"
- Traição

...

(em construção)

domingo, 10 de maio de 2009



Alguns dias ausente ou em silêncio para pensar... ou não pensar em nada.
Por motivos desconhecidos (ou bem conhecidos, mas omitidos), resolvi reler "O Impostor que Vive em Mim", e tem sido mais uma vez, confrontador e desconfortante ao mesmo tempo.
Enfim, palavras incômodas em um momento confortável.

No sábado ganhei o livro que rondava meus sonhos há uns bons meses: O Homem do Céu.
Minha vontade foi jogar O Impostor fora, e começar a devorar sobre o senhor Yun e suas experiências na China.

Resultado: continuo com O Impostor a tira colo.

Segue uma palhinha:


A base do meu valor pessoal não é constituída de minhas posses, meus talentos, da admiração dos outros, de minha reputação [...] nem das manifestações de reconhecimento por parte dos pais e filhos, do aplauso ou da importância que todos me atribuem [...] Assim, permaneço firme em Deus, diante de quem me encontro despido - esse Deus me diz: "Você é meu filho, meu amado".

John Eagan


"Quando aceitamos a verdade do que realmente somos e a submetemos a Cristo, somos envolvidos pela paz, quer nos sintamos em paz ou não. Com isso quero dizer que a paz que exede todo o entendimento não é uma sensação subjetiva - se estamos em Cristo, estamos em paz, mesmo quando não sentimos nenhuma paz".

Brennan Manning

Uma semana maravilhosa para aqueles que por aqui passarem...
E para os que não passarem também!
Em breve, palhinhas sobre "O Homem do Céu"

sábado, 2 de maio de 2009


"Não ser ninguém além de si num mundo que dia e noite se esforça ao máximo para transformá-lo em uma pessoa igual as outras significa entrar na mais dura das batalhas que um ser humano pode enfrentar, e nunca deixar de lutar".


E.E. Cummings