Em Cristo Jesus, a liberdade do medo capacita-nos a abrir mão do desejo de agradar, de modo que podemos nos mover livremente no mistério do que realmente somos. A preocupação em projetar uma imagem de "bom moço", em impressionar os novatos com nossa experiência e em depender intensivamente da aprovação dos outros gera inibição, síndrome crônica de pedestal e cativeiro no punho de ferro da reverência a seres humanos. Incoscientemente, podemos revestir a oração do fariseu com a fórmula do publicano. Para a maior parte de nós, é preciso muito tempo para que o Espírito de liberdade purifique-nos dos sutis anseios de sermos admirados por nossa estudada bondade. Requer-se um forte senso dos nossos eus redimidos para sermos capazes de deixar de passar a oportunidade de parecermos graciosos e bons para os outros.
Dar esmolas provê uma dessas oportunidades, mas o aplauso que ouvimos pagará por completo nossa generosa oferta. É a consciência do bem que estamos fazendo, não a virtude, que traz sua própria recompensa.
Brennan Manning
BRIGA DE MALAFAIA COM BOECHAT
Há 9 anos
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