Sei que o dia dos namorados passou, algumas pessoas podem até me chamar de invejosa, uahuahau, mas na verdade eu nem percebi que era dia dos namorados.. exceto pelo bombardeio da mídia e das campanhas publicitárias. Esse ano, garanto, não foi o dia dos namorados só que me abalou (na verdade não lembro de ter ficado abalada em outros, mas o ano passado foi bem divertido!).
Mas enquanto as pessoas se cansam ao falar de amor, amor, amor, amor... eu só fiquei com algo martelando na minha cabeça: perdão, perdão, perdão...
É muito difícil assumir certos ódios e rancores que ficam debaixo do tapete esperando para pular e dar forças aos seus braços no momento de grudar com todas as suas forças, com as garras no pescoço de alguém! Sei, isso soou bem maligno.
Em todo caso, eu pensei que é muito difícil perdoar. Eu já senti como é bom e aliviador o gosto do perdão, mesmo que difícil, doloroso e provavelmente, muito chorado, é um gosto que vale a pena ser experimentado.
Por outro lado pensei com meus botões, existe alguém que há um ano, ou mais, eu descobri uma raiva velada em meu coração por uma certa pessoa, e eu ainda fico com sangue "nozói" quando lembro de tudo, que parece reviver na minha memória! Sim, e meu argumento é sempre: eu ainda não alcancei a dádiva de perdoar essa pessoa.
Acabei relendo muitas memórias escritas ao longo dos anos, descrição de histórias que pareciam tão imperdoáveis, e com o tempo se tornaram insignificantes, e outras, que alcançaram perdão pela graça de Deus.
É minha gente, amor caminha ao lado de perdão, ou perdão ao lado do amor.
É tão mais fácil amar quem é fácil de lidar.
É tão mais fácil perdoar quem faz coisinhas leves.
E a ordem é: amar os inimigos, perdoar os devedores, amar ao próximo...
Não tem para onde fugir!
Ele, Cristo, nos deu o exemplo.
Amor... perdão.
Perdão... amor.
BRIGA DE MALAFAIA COM BOECHAT
Há 9 anos
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