sábado, 24 de janeiro de 2009

Existem momentos na vida que não dá para explicar.
Outros seria melhor nem comentar.

Já passei por dias triste de tão feliz, e triste de tão triste.

Muitas vezes pensei que era o fim, mas não foi.

Determinados dias meus olhos brilharam como as estrelas por lembrar de alguém, que até hoje não sei quem é.
Senti o meu coração menos comigo e mais com outro, que não conheci.

Desejei momentos pela eternidade, e alguns tenho eternos até hoje em mim.

Respirei o mais fundo que pude os fragmentos de uma vida, já ri e chorei, juntei os cacos e montei uma história, um roteiro, um conto, um lugar cheio de encantos.


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Resolvi dar uma modificada aqui, para passar o tempo, já que não consigo dormir, e porque eu realmente estava querendo mudar um pouquinho.
Hoje foi um dia difícil, e ao mesmo tempo tão importante.

Começou com o não conseguir dormir até cansar de olhar para o relógio às 5:50. Depois ficar até tarde virando na cama ouvindo as batidas no telhado e as telhas jogadas quebrando no chão. E assim o dia passou.
Fui para o centro, mesmo sem saber nome de ruas, onde ficam as lojas, e mais, sem saber que o dia prometia ser de calor escaldante! E foi. Se não morresse de sono, seria de calor.
Antes de sair de casa estava uma correria em busca de telhas, porque o modelo das destruídas não existia mais. Quando cheguei em casa as telhas novas ainda não haviam chegado.

E começou a correria... As nuvens se aproximando, os primeiros pingos caindo, as telhas sendo guardadas na garagem e a casa embrulhada para presente na lona preta.
Sim, a casa está enrolada em lona, se chover será um desastre... Já bastou o vento e as batidas da última madrugada. A família vai ter que encarar mais uma noite, desta vez com a casa inteira coberta pela lona e orando para que não chova, fique só no vento.

Deve ter sido por desafios desse tipo que o casamento dos meus pais sobreviveram todos esses 28 anos. Bodas comemoradas assim, com uma casa embrulhada para presente, vivendo um momento de tensão e estresse, um tempo de dependência do Senhor, o mesmo que fez o milagre de morarmos aqui hoje.
Comentário da noite: o que é um telhado se comparado aos 28 de um casamento?

E nessas horas entendo Cantares quando diz: o ciúme é cruel como a sepultura, mas o amor... é forte como a morte!

2 comentários:

talita disse...

amém ;.

Rafaela disse...

kkkkkkkkkkkkkkk, e esse template oriental? =)